Seminário Roadmap para as Empresas Familiares Portuguesas
A Plataforma das Artes e Criatividade, em Guimarães, foi anfitriã do seminário Roadmap para as Empresas Familiares Portuguesas, que decorreu no passado dia 19 de setembro, e reuniu mais de 150 participantes do mundo empresarial e académico.
Este evento, promovido pelo Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da UMinho e da AEP, apoiado pelo Norte 2020, foi o culminar de um amplo e longo projeto que se iniciou em 2017 com um seminário, oito workshops em cada uma das NUTs II do Norte de país, questionários e entrevistas a empresários e o relatório “Empresas Familiares da Região Norte. Mapeamento, Retratos e Testemunhos.
Após a abertura por parte dos promotores e entidades apoiantes, seguiu-se a conferência “Gobernanza de la Empresa Familiar”, apresentada pelo professor da IE Business School Manuel Bermejo.
De uma forma sintética o orador abordou a temática do ecossistema que é a empresa familiar e as suas principais singularidades, agrupando-as pelas suas caraterísticas potenciadoras de divergências ou de coesão.
Entre os fatores exógenos à Empresa Familiar foram apontados a globalização e a digitalização e, da Família Empresária, a rápida evolução do seu próprio conceito, suportada em múltiplas bases de agrupamentos de pessoas.
A enorme adesão de académicos e consultores às “call for papers” levou à ocorrência de dois grupos de sessões paralelas, separadas pelo almoço, que agruparam as comunicações nos temas:
I. Sucessão e Liderança da Propriedade;
II. Governance e Família Empresária;
III. Internacionalização, Financiamento e Redes;
IV. Comunicação e Gestão de Conflitos.
Das múltiplas comunicações efetuadas releva-se a da Profª Rita Lobo Xavier e António Nogueira da Costa, que propõem a Institucionalização da Família Empresária, apresentando uma proposta de Diploma para a sua efetivação, que, se adotado, será um enorme passo na consideração sistematizada das empresas familiares nacionais.
A Profª Ana Paula Marques, coordenadora do projeto, apresentou os principais resultados do relatório. Sendo deveras extenso, saliente-se o detalhe da caraterização das empresas relativamente a elementos como a localização geográfica, faturação, emprego, inovação e internacionalização; recursos humanos e perfil do empresário género, formação; modelo de governance e continuidade; etc., ficando o convite à sua leitura e exploração de acordo com os interesses individuais.
Seguiu-se uma mesa-redonda liderada pela empresária Isabel Folhadela Furtado, da Têxtil TMG, e com a participação da Ester Silva, Vice-Presidente da CCDRN, Manuel Carvalho da Silva, Diretor do Observatório sobre Crises Alternativas do CES-UC, e António Nogueira da Costa, CEO da efconsulting.
Para além das interessantes observações efetuadas, ressalve-se uma de Ester Silva ao salientar a necessidade de se explorar com detalhe os distintos segmentos de empresas familiares e cruzamentos e leituras das múltiplas variáveis trabalhadas.
Este ponto acabou por ser amplamente reforçado por Paulo Nunes de Almeida, presidente da AEP, na mesa de encerramento a que presidiu, ao salientar que com esta abertura da CCDRN esperava que a UMinho apresentasse um projeto de candidatura para novas etapas do estudo. Este mote foi reforçado pelos restantes membros da mesa: Rui Vieira de Castro, Reitor da UMinho, Ricardo Rio e Domingos Bragança, presidentes das Câmaras de Braga e Guimarães, respetivamente, salientando a enorme importância das empresas familiares para os territórios que administram ou onde estão inseridos.
Temas para reflexão:
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
@empresasfamiliaresdesucesso
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
http://www.efconsulting.pt
Após a abertura por parte dos promotores e entidades apoiantes, seguiu-se a conferência “Gobernanza de la Empresa Familiar”, apresentada pelo professor da IE Business School Manuel Bermejo.De uma forma sintética o orador abordou a temática do ecossistema que é a empresa familiar e as suas principais singularidades, agrupando-as pelas suas caraterísticas potenciadoras de divergências ou de coesão.
Entre os fatores exógenos à Empresa Familiar foram apontados a globalização e a digitalização e, da Família Empresária, a rápida evolução do seu próprio conceito, suportada em múltiplas bases de agrupamentos de pessoas.
A enorme adesão de académicos e consultores às “call for papers” levou à ocorrência de dois grupos de sessões paralelas, separadas pelo almoço, que agruparam as comunicações nos temas:I. Sucessão e Liderança da Propriedade;
II. Governance e Família Empresária;
III. Internacionalização, Financiamento e Redes;
IV. Comunicação e Gestão de Conflitos.
Das múltiplas comunicações efetuadas releva-se a da Profª Rita Lobo Xavier e António Nogueira da Costa, que propõem a Institucionalização da Família Empresária, apresentando uma proposta de Diploma para a sua efetivação, que, se adotado, será um enorme passo na consideração sistematizada das empresas familiares nacionais.
A Profª Ana Paula Marques, coordenadora do projeto, apresentou os principais resultados do relatório. Sendo deveras extenso, saliente-se o detalhe da caraterização das empresas relativamente a elementos como a localização geográfica, faturação, emprego, inovação e internacionalização; recursos humanos e perfil do empresário género, formação; modelo de governance e continuidade; etc., ficando o convite à sua leitura e exploração de acordo com os interesses individuais.Seguiu-se uma mesa-redonda liderada pela empresária Isabel Folhadela Furtado, da Têxtil TMG, e com a participação da Ester Silva, Vice-Presidente da CCDRN, Manuel Carvalho da Silva, Diretor do Observatório sobre Crises Alternativas do CES-UC, e António Nogueira da Costa, CEO da efconsulting.
Para além das interessantes observações efetuadas, ressalve-se uma de Ester Silva ao salientar a necessidade de se explorar com detalhe os distintos segmentos de empresas familiares e cruzamentos e leituras das múltiplas variáveis trabalhadas.
Este ponto acabou por ser amplamente reforçado por Paulo Nunes de Almeida, presidente da AEP, na mesa de encerramento a que presidiu, ao salientar que com esta abertura da CCDRN esperava que a UMinho apresentasse um projeto de candidatura para novas etapas do estudo. Este mote foi reforçado pelos restantes membros da mesa: Rui Vieira de Castro, Reitor da UMinho, Ricardo Rio e Domingos Bragança, presidentes das Câmaras de Braga e Guimarães, respetivamente, salientando a enorme importância das empresas familiares para os territórios que administram ou onde estão inseridos.Temas para reflexão:
- Quando é que as instituições nacionais implementam a definição de empresa familiar adotada pela UE em 2009?
- O INE não deveria considerar a caraterização das empresas familiares aquando da entrega do IES?
- Para quando o desenvolvimento de medidas favoráveis à sucessão geracional das empresas familiares?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
@empresasfamiliaresdesucesso
Especialistas na consultoria a Empresas Familiarese elaboração de Protocolos Familiares
http://www.efconsulting.pt
Partilhar
Comentários 0
- Inicie sessão ou registe-se para publicar comentários