Portugueses entre os europeus que vão gastar menos nas férias de verão
Gerações jovens são mais otimistas
De acordo com o estudo ECPR Pulse 2024, desenvolvido pela Intrum, apenas 39% dos consumidores portugueses admite gastar dinheiro numas boas férias de verão em 2024. Valor substancialmente abaixo da média europeia, dado que 48% de europeus admite que a sua atual capacidade financeira lhes permite gastar mais em férias.
Estes dados ganham relevância junto das gerações mais novas: 51% dos inquiridos portugueses e 50% dos europeus, que fazem parte da Geração Z (nascidos entre a segunda metade da década de 90 e o início da década de 2010) respondeu que no corrente ano irá gastar mais com as suas férias. Por sua vez, entre os “Millenials” (nascidos entre 1981 e 1996), os valores obtidos com as respostas de portugueses (43%) e europeus (48%) baixam ligeiramente, mas mesmo assim, esta geração não pretende abdicar de gastar mais dinheiro durante o seu descanso na época estival.
O estudo realça que na Europa, a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) é aquela que, entre as várias faixas etárias, está mais pessimista em relação às férias. A nível nacional, apenas 33% dos inquiridos respondeu que irá gastar dinheiro numas boas férias de verão, indicador que aumenta para 44%, quando se trata dos europeus. Curiosamente, os “Boomers” portugueses (nascidos entre 1946 e 1964) são os mais pessimistas (32%), ao contrário dos seus congéneres europeus (49%). A nível europeu, a geração que admite gastar mais em férias, é a “Silent” (nascidos entre 1925 e 1942), com 53%, no entanto a amostra recolhida a nível europeu e nacional representa apenas 2% a 3% da amostra total.
Para Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, «A inflação e as altas taxas de juro estão a pressionar os orçamentos familiares em toda a Europa, e Portugal não é exceção. O facto de apenas 39% dos portugueses inquiridos considerar gastar mais dinheiro com férias é um indicativo forte do quanto estas questões estão a influenciar as decisões de consumo. As gerações mais jovens, em particular a Geração Z e os Millennials, por natureza, são mais otimistas, mas mesmo assim demonstram uma preocupação crescente com o impacto económico que afeta os seus rendimentos, levando-os a reduzir os seus gastos como uma forma de gerir melhor as suas finanças pessoais.»
O ECPR Pulse 2024 salienta ainda que, além dos portugueses (39%), também os gregos (38%), húngaros (36%), checos (36%) e eslovacos (36%) são os que estão mais reticentes com as suas férias, ao contrário dos suíços (62%), espanhóis (59%), holandeses (58%) e dinamarqueses (57%), que não pretendem abdicar de gastar mais.
Quadro 1
Q: Neste momento, quão confiante está na sua capacidade de fazer o seguinte? Gastar dinheiro numas boas férias de verão este ano:
Estes dados ganham relevância junto das gerações mais novas: 51% dos inquiridos portugueses e 50% dos europeus, que fazem parte da Geração Z (nascidos entre a segunda metade da década de 90 e o início da década de 2010) respondeu que no corrente ano irá gastar mais com as suas férias. Por sua vez, entre os “Millenials” (nascidos entre 1981 e 1996), os valores obtidos com as respostas de portugueses (43%) e europeus (48%) baixam ligeiramente, mas mesmo assim, esta geração não pretende abdicar de gastar mais dinheiro durante o seu descanso na época estival.
O estudo realça que na Europa, a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) é aquela que, entre as várias faixas etárias, está mais pessimista em relação às férias. A nível nacional, apenas 33% dos inquiridos respondeu que irá gastar dinheiro numas boas férias de verão, indicador que aumenta para 44%, quando se trata dos europeus. Curiosamente, os “Boomers” portugueses (nascidos entre 1946 e 1964) são os mais pessimistas (32%), ao contrário dos seus congéneres europeus (49%). A nível europeu, a geração que admite gastar mais em férias, é a “Silent” (nascidos entre 1925 e 1942), com 53%, no entanto a amostra recolhida a nível europeu e nacional representa apenas 2% a 3% da amostra total.
Para Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum Portugal, «A inflação e as altas taxas de juro estão a pressionar os orçamentos familiares em toda a Europa, e Portugal não é exceção. O facto de apenas 39% dos portugueses inquiridos considerar gastar mais dinheiro com férias é um indicativo forte do quanto estas questões estão a influenciar as decisões de consumo. As gerações mais jovens, em particular a Geração Z e os Millennials, por natureza, são mais otimistas, mas mesmo assim demonstram uma preocupação crescente com o impacto económico que afeta os seus rendimentos, levando-os a reduzir os seus gastos como uma forma de gerir melhor as suas finanças pessoais.»
O ECPR Pulse 2024 salienta ainda que, além dos portugueses (39%), também os gregos (38%), húngaros (36%), checos (36%) e eslovacos (36%) são os que estão mais reticentes com as suas férias, ao contrário dos suíços (62%), espanhóis (59%), holandeses (58%) e dinamarqueses (57%), que não pretendem abdicar de gastar mais.
Quadro 1
Q: Neste momento, quão confiante está na sua capacidade de fazer o seguinte? Gastar dinheiro numas boas férias de verão este ano:
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