Economia mais e menos;

Economia mais e menos
As cidades enfrentam grandes desafios de futuro.  Junto algumas breves notas sobre os novos desafios que enfrentam num tempo complexo e incerto. As cidades são cada vez mais o espaço público onde a intervenção individual se cruza com a manifestação coletiva de forma pensada e estruturada mas também informal e criativa. Desde as cidades digitais às cidades inteligentes, a afirmação de uma agenda aberta, centrada na colaboração entre pessoas e na construção competitiva de novas soluções geradoras de valor global. As cidades são e devem ser cada vez mais comunidades onde o sentido da partilha deve ser a base de uma ideia nova de modernidade estratégica e bem-estar comum.
ECONOMIA MAIS 
MAIS INTELLIGENCE - Neste processo de Intelligence , Portugal tem que aproveitar a oportunidade do novo quadro comunitário, reforçando a aposta na intelligence e competitividade. Uma melhor articulação entre as Universidades e Centros de Inovação e as empresas tem sido o grande motor desta capacitação inovadora da economia portuguesa, que tem que aproveitar este movimento para alargar a dimensão exportadora dos diferentes setores e qualificar a capacidade de integração nas diferentes redes globais;
 
MAIS REDES - Intermediar passa sempre pela gestão de redes, uma área na qual o nosso país sempre teve uma vocação histórica, assumindo-se como uma plataforma de intermediação inteligente entre diferentes países e zonas do globo. O papel das redes globais  pode nesta matéria ser decisivo e a participação colaborativa de diferentes atores terá a grande virtualidade de pôr em contacto os principais operadores económicos de vários países, reforçando as oportunidades para novos investimentos e projectos com carácter estrutural;
 
MAIS SUSTENTABILIDADE - A área da sustentabilidade está cada vez mais na ordem do dia e são muitas as iniciativas que se têm vindo a realizar neste contexto que têm mobilizado muitos especialistas à volta do tema. A mobilização da sociedade civil para esta agenda fará cada vez mais a diferença num contexto de novas apostas que interessam para o futuro e onde a criação de  valor será um objetivo central; 
 
 
 
ECONOMIA MENOS
O IMPERATIVO DA GESTÃO - Neste tempo de crise incerta e complexa, a economia portuguesa tem pela frente a batalha de uma nova dimensão competitiva. As empresas, em articulação com os centros de inovação, terão que ser os motores deste novo desafio e os baixos índices de qualidade de gestão que o nosso país continua a apresentar nos principais rankings internacionais terão que ser ultrapassados - a gestão, como referia Peter Drucker, é a chave do sucesso das organizações e também nesta matéria teremos que saber dar o exemplo;
 
TEMPO DAS  PME - A capacidade de reação da economia portuguesa neste período de crise passará também muito pela reforço da dimensão financeira das nossas empresas. As PME, que representam mais de 97% da base empresarial nacional, têm feito um esforço de modernização muito assinalável mas continuamos a ter uma reduzida dimensão e insuficiência de capitais próprios, que limitam a capacidade de investimento e de integração nas redes estratégicas de valor global;
 
RESPONSABILIDADE SOCIAL - A sustentabilidade e a responsabilidade social são hoje duas marcas indissociáveis da nossa economia e sociedade e as empresas têm que saber assumir estas novas marcas na sua organização interna e nas suas articulações com os seus parceiros. Precisamos que gestores e demais responsáveis no nosso país assumam este desígnio de forma clara, para que as nossas empresas sejam capazes de se integrarem de forma inteligente nas suas redes de intermediação estratégica um pouco por todo o mundo.
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