Visibilidade nos meios de comunicação
A proliferação dos “media” é realmente astronómica. Das publicações generalistas às mais especializadas; dos jornais às revistas; dos diários aos semanais ou mensais, dos formatos papel aos digitais; da conjugação de texto a imagem e vídeo; dos pagos aos gratuitos; etc, com esta diversidade, é natural que exista uma maior dificuldade em chegar a públicos mais amplos e, ao mesmo tempo, uma grande procura de conteúdos e distintas abordagens sobre os mesmos alvos.
Uma empresa familiar necessita de estar preparada para enfrentar distintas solicitações:
• Dados globais de negócio por jornais generalistas que podem não ser suficientes para os económicos, que pretendem conhecer o detalhe da composição das margens por unidade de negócio;
• Da remuneração global dos órgãos de gestão ao detalhe da sua diferenciação entre pessoas da família (consanguíneas e por afinidade) e não familiares, detalhes solicitados por um estudo de uma tese de doutoramento;
• Da data e local de casamento duma filha por parte duma revista social às cláusulas do contrato pré-nupcial que suscitam o interesse de uma publicação jurídica;
• Algumas delas mais inesperadas, por vezes até consideradas invasivas da privacidade, como pode ser sobre a diferenciação de educação entre filhos e filhas, ou de valores de apoio a determinadas entidades do meio envolvente em que se encontram inseridas.
A realidade é que o interesse dos meios de comunicação nem sempre é coincidente com o dos visados, pelo que, independentemente das suas distintas posições, o que esta profusão de meios e interesses aconselha é a que as empresas e famílias empresárias estejam preparadas para as enfrentar.
Temas para reflexão:
• Como atuamos perante o interesse dos meios de comunicação?
• O que fazer para uma relação saudável com os “media”?
• Estamos preparados para responder às suas solicitações a uma só voz?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.es
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto www.efconsulting.pt
• Dados globais de negócio por jornais generalistas que podem não ser suficientes para os económicos, que pretendem conhecer o detalhe da composição das margens por unidade de negócio;
• Da remuneração global dos órgãos de gestão ao detalhe da sua diferenciação entre pessoas da família (consanguíneas e por afinidade) e não familiares, detalhes solicitados por um estudo de uma tese de doutoramento;
• Da data e local de casamento duma filha por parte duma revista social às cláusulas do contrato pré-nupcial que suscitam o interesse de uma publicação jurídica;
• Algumas delas mais inesperadas, por vezes até consideradas invasivas da privacidade, como pode ser sobre a diferenciação de educação entre filhos e filhas, ou de valores de apoio a determinadas entidades do meio envolvente em que se encontram inseridas.
A realidade é que o interesse dos meios de comunicação nem sempre é coincidente com o dos visados, pelo que, independentemente das suas distintas posições, o que esta profusão de meios e interesses aconselha é a que as empresas e famílias empresárias estejam preparadas para as enfrentar.
A Hovione é uma empresa portuguesa com presença e atividade a nível mundial, especializada na área da ciência da saúde, que investiga, desenvolve e produz substâncias ativas farmacêuticas, mantendo uma posição de vanguarda a nível internacional na área da química farmacêutica. Foi fundada em 1959 por Ivan Villax e sua esposa Diane Villax, que, num discurso de comemoração dos 50 anos da empresa, disse: “Logo de início achámos que Portugal era um país pequeno e que o nosso mercado era o mundo. Tínhamos de encontrar um nicho onde pudéssemos demonstrar excelência. Mas durante dez anos fabricámos a matéria-prima na nossa cave.” Com um crescimento de dois dígitos por ano, a Hovione tem um governo de sociedade que passa por uma assembleia familiar e um conselho de família, ambos com o mesmo poder e interligados. Logo abaixo está o conselho de administração, de onde emanam uma comissão de remunerações, outra de auditoria e ainda uma de governance, e na dependência daquele está a comissão executiva. Diane Villax faz questão de realçar que “tivemos a sorte de termos uma competentíssima segunda geração”, acrescentando que “agora estamos a educar uma terceira para que possa integrar a sociedade e, na melhor das hipóteses, a Hovione”. |
Temas para reflexão:
• Como atuamos perante o interesse dos meios de comunicação?
• O que fazer para uma relação saudável com os “media”?
• Estamos preparados para responder às suas solicitações a uma só voz?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.es
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto www.efconsulting.pt
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