Existe uma ideia generalizada de que as empresas familiares são conservadoras, muito ligadas ao seu passado, com uma evolução gradual mas muito cuidada, ponderada e que os seus líderes são pouco recetivos à mudança.
Esta posição pode desde logo ser rebatida pelo simples facto de um empresário, para se lançar num negócio, suporta-se amiudadas vezes em evoluções ou aplicações diferenciadoras, relativamente a posições existentes no mercado. Por outro lado, se isso pode ser verdade em determinadas situações, a realidade é que os negócios familiares possuem cada vez mais uma grande capacidade de adaptação e que, não só mas também, aproveitam os momentos de integração de elementos das novas gerações para absorverem novas ideias, novos projetos e até mesmo, em alguns casos, reposicionarem o seu negócio.
Se as empresas conseguem sobreviver dezenas ou centenas de anos na mesma família, é porque têm sabido ajustar-se à evolução dos mercados. É contudo natural, dada a sua aversão e sensibilidade a riscos menos controlados, que se assista muito mais vezes a evoluções progressivas do que disruptivas, quer dos seus produtos quer do seu negócio base.
Temas para reflexão:
• Há quanto tempo lançámos o último produto novo?
• Quanto representam em faturação os produtos lançados nos últimos 5 anos?
• Como estão posicionados os nossos concorrentes em matérias de inovação?
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