As empresas familiares e as exportações;

REFLEXÕES SOBRE EMPRESAS FAMILIARES
As empresas familiares e as exportações
As exportações são o reflexo de um processo de internacionalização que é cada vez mais comum a qualquer tipo de organização e, em especial, no caso das empresas familiares.
A competitividade dos mercados em todas as áreas geográficas (das mais locais às mais distantes) e a grande tendência e necessidade de especialização, mais do que um desafio, assumem-se como uma oportunidade para incrementar os níveis de profissionalização e internacionalização das sociedades.
O estudo “Empresas familiares da Região Norte: Mapeamento, Retratos e Testemunhos”, de 2018, analisou o peso das exportações na totalidade da produção das empresas, o que se apresenta o seguinte retrato:
  • 3 em cada 4 empresas só atuam no mercado nacional,
  • 16% exportam até 25% da sua produção,
  • 5% exportam entre 15% e 75%,
  • 5% exportam mais de 75 %.
Independentemente do tamanho, é importante que as sociedades familiares compreendam e aproveitem a oportunidade de atuar nos mercados externos, não se esquecendo que esta via pode ser uma excelente ocasião para tirar proveito das competências das gerações mais novas nas áreas da tecnologia, conhecimento de línguas e apetência para viajar e se integrar em envolventes internacionais.

Fundada em 1980, em Viana do Castelo, a PAINHAS dedica-se a infraestruturas na área da energia e das telecomunicações, contando, na atualidade, com mais de 2.000 funcionários dispersos por Portugal, Angola, Alemanha e França.
Neste país é a única empresa portuguesa que tem conquistado contratos no âmbito do Linky, o maior projeto em curso na Europa na área das redes de energia inteligentes, assumindo-se como um dos três maiores fornecedores de serviços da Enedis entre dezenas dos que participam neste enorme projeto.
O volume de negócios de mais de €60 milhões é assegurado numa parte significativa pela atuação nos mercados externos. Esta envolvente de internacionalização levou já à criação de centenas de postos de trabalho, sendo uma entidade que está continuamente a recrutar e a formar novos colaboradores.
Dulce Painhas, membro da comissão executiva e da segunda geração familiar, foi classificada pelo Expresso como um dos 40 líderes Empresariais do Futuro com menos de 40 anos, o que indicía um excelente processo de sucessão na liderança continuidade da empresa familiar.



Temas para reflexão:

  • O nosso negócio é passível de ser internacionalizado?
  • Exportar os nossos produtos ou serviços está num horizonte próximo?
  • Envolver as gerações mais novas numa estratégia de internacionalização não será uma forma atrativa de as captar e implicar no futuro da empresa?

António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
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@empresasfamiliaresdesucesso
 
 

Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
http://www.efconsulting.pt
 
 
 

 

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