Empresas Familiares com sotaque do Norte
O Centro Interdisciplinar da Universidade do Minho, em copromoção com a AEP, desenvolveu um projeto, apoiado pelo Norte 2020, com o objetivo de efetuar um estudo detalhado do tecido empresarial familiar do Norte do país.
O resultado é um trabalho pioneiro e inovador, que partiu de uma base de dados de mais de 44.000 empresas familiares, e uma amostra de cerca de 1200 sociedades que responderam a um detalhado questionário.
Um dos pontos de partida e justificativos deste empreendimento foi o reconhecimento da importância das sociedades familiares para a coesão territorial, ao serem entidades estáveis e com fortes ligações ao meio onde estão inseridas, nomeadamente pela criação e manutenção de emprego.
A minha participação neste empreendimento, em especial na dinamização dos workshops realizados nas distintas NUTS III e no relatório, permitiu um fanNorte: Mapeamento, Retratos e Testemunhos”, um dos resultados do projeto que foi apresentado em setembro.
A minha participação neste empreendimento, em especial na dinamização dos workshops realizados nas distintas NUTS III e no relatório, permitiu um fantástico contacto com múltiplas e distintas realidades dos negócios familiares e seus líderes, bem como das estruturas locais (associações e câmaras municipais) que se esforçam por proporcionar condições para que estas se fixem e se desenvolvam nas suas regiões.
Neste contexto, e como singelo reconhecimento pelo grandioso papel desempenhado pelas empresas familiares, dedicarei os próximos artigos, de reflexões sobre empresas familiares, a analisar dados do relatório “Empresas familiares da Região Uma primeira síntese do trabalho surge refletida na matriz SWOT, cujo quadrante relativo aos pontos fortes das Empresas Familiares destaca os seguintes:
A 21 de setembro de 2018, cerca de 11 anos após ser fundada, ocorreu o primeiro IPO de uma “start-up” portuguesa na bolsa de Nova Iorque. Principais dados: preço de venda inicialmente previsto - $15 a $17; preço de venda - $20; preço de fecho 1º dia em bolsa - $28 e ainda nunca teve lucros nem sabe quando os vai alcançar!
José Neves, aos 44 anos, vê a sua posição de cerca de 15% valorizada em mais de mil milhões de dólares, e a empresa a valer algo como mais de $2500 por cada um dos cerca de 2,3 milhões dos seus clientes.
Considera-se uma empresa tecnológica, e o seu fundador diz que “somos o elo de ligação entre uma base global de consumidores e uma indústria da moda de luxo que é altamente fragmentada — e assumimos o papel de principal parceiro de inovação para esta indústria”.
Uma empresa que leva produtos a 190 países, com principais filiais em Guimarães, Porto e Lisboa, e emprega mais de 2.400 pessoas.
Temas para Reflexão:
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
@empresasfamiliaresdesucesso
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
http://www.efconsulting.pt
Um dos pontos de partida e justificativos deste empreendimento foi o reconhecimento da importância das sociedades familiares para a coesão territorial, ao serem entidades estáveis e com fortes ligações ao meio onde estão inseridas, nomeadamente pela criação e manutenção de emprego.
A minha participação neste empreendimento, em especial na dinamização dos workshops realizados nas distintas NUTS III e no relatório, permitiu um fanNorte: Mapeamento, Retratos e Testemunhos”, um dos resultados do projeto que foi apresentado em setembro.
A minha participação neste empreendimento, em especial na dinamização dos workshops realizados nas distintas NUTS III e no relatório, permitiu um fantástico contacto com múltiplas e distintas realidades dos negócios familiares e seus líderes, bem como das estruturas locais (associações e câmaras municipais) que se esforçam por proporcionar condições para que estas se fixem e se desenvolvam nas suas regiões.
Neste contexto, e como singelo reconhecimento pelo grandioso papel desempenhado pelas empresas familiares, dedicarei os próximos artigos, de reflexões sobre empresas familiares, a analisar dados do relatório “Empresas familiares da Região Uma primeira síntese do trabalho surge refletida na matriz SWOT, cujo quadrante relativo aos pontos fortes das Empresas Familiares destaca os seguintes:
- Contributo para o PIB e o emprego;
- Atuação transversal dos setores económicos;
- Dinamismo económico no setor dos serviços e TIC;
- Fixação de pessoas em regiões mais desfavorecidas e mais afastadas do litoral;
- Estabilidade e forte ligação às comunidades locais;
- Visão do(a) fundador(a) e transmissão intergeracional de valores e conhecimento.
Dada a relevância de cada um destes pontos, os mesmos serão abordados de forma mais pormenorizada nos artigos seguintes, e os exemplos suportar-se-ão em negócios de diversas dimensões e típicos das empresas da região.
Contudo, este será ilustrado por um caso que não representa a “típica empresa familiar” portuguesa, mas que, por estes dias, teve uma cobertura mediática a nível global e exemplifica a quase totalidades dos pontos fortes referenciados.
Contudo, este será ilustrado por um caso que não representa a “típica empresa familiar” portuguesa, mas que, por estes dias, teve uma cobertura mediática a nível global e exemplifica a quase totalidades dos pontos fortes referenciados.
A 21 de setembro de 2018, cerca de 11 anos após ser fundada, ocorreu o primeiro IPO de uma “start-up” portuguesa na bolsa de Nova Iorque. Principais dados: preço de venda inicialmente previsto - $15 a $17; preço de venda - $20; preço de fecho 1º dia em bolsa - $28 e ainda nunca teve lucros nem sabe quando os vai alcançar!
José Neves, aos 44 anos, vê a sua posição de cerca de 15% valorizada em mais de mil milhões de dólares, e a empresa a valer algo como mais de $2500 por cada um dos cerca de 2,3 milhões dos seus clientes.
Considera-se uma empresa tecnológica, e o seu fundador diz que “somos o elo de ligação entre uma base global de consumidores e uma indústria da moda de luxo que é altamente fragmentada — e assumimos o papel de principal parceiro de inovação para esta indústria”.
Uma empresa que leva produtos a 190 países, com principais filiais em Guimarães, Porto e Lisboa, e emprega mais de 2.400 pessoas.
Temas para Reflexão:
- Quais são os efetivos pontos portes da nossa empresa familiar?
- Estamos a valorizá-los e a potenciá-los de forma assertiva e sustentada?
- O que podemos fazer para transformar outros elementos em forças de desenvolvimento?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
@empresasfamiliaresdesucesso
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
http://www.efconsulting.pt
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