A administração possui membros com experiência na planificação da sucessão
A continuidade da liderança de uma organização é um assunto demasiado importante para ser deixado ao sabor dos tempos. As sociedades que visem manter a sua existência a longo prazo devem planificar a preparação, seleção, coexistência e assunção plena de funções por parte de novos gestores.
De igual forma, devem ponderar e definir o papel dos atuais gestores, nomeadamente no referente à sua preparação para o abandono de funções executivas.
Perante a pergunta, apresentada pelo estudo da Russel Reynolds, de se a atual administração possui membros com experiência na planificação da sucessão, os resultados médios refletiram o contrário da ideia comum: cerca de dois terços assumiram possuir pessoas com tais competências.
Em polos opostos apareceram a Alemanha – onde cerca de metade das empresas afirmaram não possuir pelo menos um membro com tais caraterísticas – e a Itália, onde cerca de 73% das sociedades asseguraram incluir administradores com tais capacidades.
Tal como se reflete e planeia o futuro pensando em variáveis como mercados, produtos, alianças ou aquisições, etc. – para assegurar a viabilidade do negócio –, é também extremamente importante incluir e tratar de forma profissional a questão da sucessão da liderança da empresa.
Temas para Reflexão:
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto http://www.efconsulting.pt
Perante a pergunta, apresentada pelo estudo da Russel Reynolds, de se a atual administração possui membros com experiência na planificação da sucessão, os resultados médios refletiram o contrário da ideia comum: cerca de dois terços assumiram possuir pessoas com tais competências.
Em polos opostos apareceram a Alemanha – onde cerca de metade das empresas afirmaram não possuir pelo menos um membro com tais caraterísticas – e a Itália, onde cerca de 73% das sociedades asseguraram incluir administradores com tais capacidades.
Tal como se reflete e planeia o futuro pensando em variáveis como mercados, produtos, alianças ou aquisições, etc. – para assegurar a viabilidade do negócio –, é também extremamente importante incluir e tratar de forma profissional a questão da sucessão da liderança da empresa.
Belmiro de Azevedo foi o CEO da Sonae até 2007. Neste ano, após rescaldo da grande operação de tentativa de compra da Portugal Telecom, o processo de sucessão foi gerido pelo próprio gestor que, entre os gestores do grupo, identificou quatro potenciais sucessores: Álvaro Portela, Ângelo Paupério, Nuno Jordão e o filho Paulo Azevedo. Segundo descreveu, em entrevistas a Judite de Sousa e ao “Jornal de Negócios”, no início de 2007, o processo passou por uma preparação com muita antecedência dos candidatos, fazendo-os rodar por diferentes setores, e conversas pessoais com cada um deles, que foram confrontados com três “simples” questões:
Paulo foi o eleito e assumiu as funções em 2007, passando Belmiro de Azevedo a chairmain. Em 2010, Álvaro e Nuno abandonaram as suas funções de presidentes executivos da Sonae Sierra e Sonae Distribuição, respetivamente. Belmiro de Azevedo costuma salientar que “… a única coisa que salva uma empresa é ter um plano de sucessões bem preparado”. |
Temas para Reflexão:
- Quem se preocupa com a planificação da continuidade do CEO?
- Quando e como se se inicia o processo?
- Qual o programa de preparação dos potenciais candidatos?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto http://www.efconsulting.pt
Partilhar
Comentários 0
- Inicie sessão ou registe-se para publicar comentários