As mulheres empresárias tem capacidade de cooperação
A cooperação é indiscutivelmente uma das vias imprescindíveis à competitividade empresarial, emane ela da liderança no masculino ou assumida por mulheres de garra.
Desenvolver um negócio suportado numa empresa verticalizada: da produção à entrega ao cliente, é algo quase impraticável nos dias de hoje. As grandes multinacionais desde há muitos anos que se têm vindo a focalizar em duas grandes áreas:
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto www.efconsulting.pt
- execução de determinadas componentes da cadeia do negócio,
- contratação e controlo dos restantes elos complementares e necessários à sua conclusão.
- desenvolvimento de novos produtos e matéras primas de incorporação,
- produção e espaços de armazenamento,
- logística e distribuição,
- comunicação e comercialização,
- sistemas de informação de integração de todos os elementos intervenientes nos processos, etc.
No final de maio de 2016 foi oficialmente lançado o grupo D’UVA Portugal Wine Girls. Oito mulheres empresárias, herdeiras de reconhecidas marcas de vinho portuguesas, concluíram possuir em comum a vontade de criar novas sinergias, de ganhar escala e de marcar pela diferença. O espírito do projeto, que surgiu do conhecimento proporcionado pela reportagem “As herdeiras do vinho” e de vários almoços e jantares (com prova de vinhos certamente), emana de cada uma delas: Rita Nabeiro, na direção da Adega Mayor, salienta o desejo de criar uma rede de partilha de experiências e conhecimento; A Rita Fino, com o seu Monte da Penha, reforça a genuinidade que a diversidade de microclimas e castas proporciona; Na Herdade do Rocim, no Alentejo, Catarina Vieira revitalizou o negócio familiar com um produto que é conhecido internacionalmente; A Maria Maia, responsável pela viticultura da Poças Júnior (empresa iniciada pelo bisavô) sente que numa envolvente tão competitiva é crucial este juntar de forças; Luísa Amorim surge com a Quinta da N. Sra do Carmo, diversificando a tradição da família da componente das rolhas para o próprio néctar; A Rita Pinto lidera a Quinta do Pinto, assumindo a sua marca como recente (cerca de 15 anos) salienta que unidas serão melhores a contar uma história mais completa sobre a diversidade dos vinhos portugueses; Francisca van Zeller, que representa a 15ª geração associada à produção de vinhos no Douro, também acredita na vantagem de uma voz mais unida, de mulheres com distintas personalidades que podem mostrar que este pequeno país tem muito para divulgar; A Mafalda Guedes, gestora da marca Herdade do Peso da Sogrape, sintetiza a essência na paixão pelo vinho que lhes foi legada pelas respetivas famílias. A união está a demonstrar a força destas mulheres a impulsionar cada um dos seus próprios negócios e que o futuro certamente refletirá. |
Temas para reflexão:
- Competimos ou podemos “coopetir”?
- A cooperação que vantagens poderá proporcionar?
- Vamos continuar orgulhosamente sós ao pensamos seriamente na cooperação?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto www.efconsulting.pt
Partilhar
Comentários 0
- Inicie sessão ou registe-se para publicar comentários