A sociedade Familiar deve adotar procedimentos profissionais de governo empresarial
O sucesso e a continuidade de um negócio dependem da interligação de muitos e variados fatores. Se num determinado momento podemos identificar um elemento com uma maior preponderância, certamente que em outra ocasião surgirá um outro que manifestará o seu destaque.
Nas empresas familiares, tal como em qualquer outra organização que tenha de sobreviver numa envolvente de competitividade de mercado, existe uma prática que deve estar sempre bem presente: uma atitude profissional.
Com este posicionamento pretende-se salientar que é indispensável a definição, implementação e contínua calibragem de procedimentos profissionais de condução dos destinos da organização.
O modelo de governo deve adotar as melhores práticas conhecidas para que a empresa consiga alcançar os objetivos definidos com todos os seus stakeholders. Podendo assumir uma basta amplitude de comportamentos, destacaremos somente alguns associados à liderança por objetivos:
Desta capacidade resultou a criação do Mateus Rosé – primeira marca portuguesa de vinhos global –, presente em mais de 120 países, e que permitiu o crescimento continuado até aos dias de hoje.
O sucesso parece estar na profissionalização dos negócios. Fernando Guedes, em declarações ao jornal Público (07/09/2014) salientava que “um dos fatores-chave do sucesso da Sogrape é não confundir o facto de sermos uma empresa familiar com uma empresa em que a gestão está toda na família”.
A aposta na profissionalização do negócio, associado às vantagens de ser uma empresa familiar que: “A família dá-nos uma visão de muito longo prazo. Ao contrário de outras empresas, de carácter financeiro, que visam um lucro no curto prazo, de cariz imediatista, nós temos uma missão de longo prazo e nem sempre se visa o lucro. O que eu e a Mafalda temos hoje foi-nos transmitido pelos nossos respetivos pais. O meu compromisso é poder contribuir para o que recebi e fazer ainda melhor, e depois devolvê-lo a quem venha a seguir. Isto muda a forma de estar no negócio.”
Temas para reflexão:
António Nogueira da Costa
Especialista na elaboração de Protocolos Familiares, Planos de Sucessão, Órgãos de Governo,
antonio.costa@efconsulting.es
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
www.facebook.com/Efconsulting-Portugal
Com este posicionamento pretende-se salientar que é indispensável a definição, implementação e contínua calibragem de procedimentos profissionais de condução dos destinos da organização.
O modelo de governo deve adotar as melhores práticas conhecidas para que a empresa consiga alcançar os objetivos definidos com todos os seus stakeholders. Podendo assumir uma basta amplitude de comportamentos, destacaremos somente alguns associados à liderança por objetivos:
- A direção de topo deve definir para a organização, de forma clara e concisa, os seus objetivos de longo, médio e curto prazo;
- A estrutura funcional deve conceber, detalhar e apresentar, por escrito, metas concretas, mensuráveis e ações necessárias desencadear pela sua área, equipa ou pessoa;
- Periodicamente deve ser disponibilizada informação que permita comparar, de forma inequívoca, os resultados obtidos com os expectáveis;
- Os desvios devem ser assinalados e identificadas ações corretivas;
- Os resultados finais devem ser dados a conhecer a todos os intervenientes e, sempre que possível, reconhecer e compensar, ou não, pelas concretizações alcançadas.
Desta capacidade resultou a criação do Mateus Rosé – primeira marca portuguesa de vinhos global –, presente em mais de 120 países, e que permitiu o crescimento continuado até aos dias de hoje.
O sucesso parece estar na profissionalização dos negócios. Fernando Guedes, em declarações ao jornal Público (07/09/2014) salientava que “um dos fatores-chave do sucesso da Sogrape é não confundir o facto de sermos uma empresa familiar com uma empresa em que a gestão está toda na família”.
A aposta na profissionalização do negócio, associado às vantagens de ser uma empresa familiar que: “A família dá-nos uma visão de muito longo prazo. Ao contrário de outras empresas, de carácter financeiro, que visam um lucro no curto prazo, de cariz imediatista, nós temos uma missão de longo prazo e nem sempre se visa o lucro. O que eu e a Mafalda temos hoje foi-nos transmitido pelos nossos respetivos pais. O meu compromisso é poder contribuir para o que recebi e fazer ainda melhor, e depois devolvê-lo a quem venha a seguir. Isto muda a forma de estar no negócio.”
Temas para reflexão:
- Quem e como definimos os objetivos na nossa empresa?
- Quando e que informação passamos aos nossos colaboradores?
- A informação é clara, objetiva e escrita?
António Nogueira da Costa
Especialista na elaboração de Protocolos Familiares, Planos de Sucessão, Órgãos de Governo,
antonio.costa@efconsulting.es
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
www.facebook.com/Efconsulting-Portugal
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