Setor do calçado vai voltar a crtescer;

Setor do calçado vai voltar a crtescer
“A inovação tecnológica aliada à criatividade vai permitir que o setor do calçado volte a crescer e se torne mais competitivo face a outros mercados” – referiu Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, durante a ação de demonstração do projeto FAIST. Considera que o setor está a ser capaz de se “renovar e reinventar” e de usar a agenda mobilizadora para “tornar a produção mais tecnológica”.
Na sua perspetiva. O futuro do setor do calçado passa por mais tecnologia, mais inovação e mais produtividade, sem colocar em causa o emprego. A tendência é para mais técnicos especializados em áreas mais sofisticadas, como a digital e a robótica. O FAIST (Fábrica Ágil, Inteligente, Sustentável e Tecnológica) resulta de um investimento na ordem dos 50 milhões de euros enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e pretende desenvolver a “fábrica inteligente do futuro”. Deste projeto vai resultar a criação de 300 postos de trabalho nos próximos meses. Até ao final de 2025 serão desenvolvidos 34 produtos inovadores que prometem fazer da indústria portuguesa de calçado “a mais qualificada do mundo”.
Para o Presidente da APICCAPS “o setor do calçado está a refundar os alicerces da sua competitividade”. Luis Onofre recordou o objetivo do Plano Estratégico do Setor que tem como a ambição transformar “a indústria portuguesa numa referência internacional” e “reforçar as exportações portuguesas, aliando virtuosamente a sofisticação e criatividade com a eficiência produtiva, assente no desenvolvimento tecnológico e na gestão da cadeia internacional de valor, assim garantindo o futuro de uma base produtiva nacional, sustentável e altamente competitiva”.
Susana Almeida, 21/11/2024
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