Uma oportunidade!;

Mais de 80%, estão motivados apenas para visitar 1 município dos 17 da AMP, o Porto, embora também normalmente passem por Vila Nova de Gaia e Matosinhos; a visitar de forma estruturada os outros 14 através de oferta de experiências turísticas, dentro das categorias: Aventureiro; Guloso; Curioso; Criativo; Romântico; Nostálgico; Zen. O turista na preparação da sua estadia ou quando está na região tem disponível uma APP ou um website, “Porto Region” que o informa sobre os produtos turísticos aos quais tem acesso rápido para satisfazer os seus desejos de momento.

Esta proposta da AMP dá resposta ao excesso de carga turística que se começa a fazer sentir no Porto.
 

O seu centro é uma “espécie de Disneylândia”, todo o espaço é praticamente atribuído a esta atividade, a qual, gera a saída de habitantes residentes e enorme descontentamento dos que permanecem, problema este que se não for enfrentado com a terapêutica adequada, irá agudizar-se nos próximos anos.
 

Por todos estes atributos visionários que descrevi deste projeto “Porto Region” e pela sua importância regional, felicito Tiago Sá Carneiro, Secretário Metropolitano na Comissão Executiva da AMP, responsável pelo aparecimento desta resposta turística, associando-me ao elogio público que fez no mesmo sentido o Sr. Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, na Sessão de Abertura do evento da Maia.
 

Esta iniciativa irá, no futuro, certamente ser reforçada com orçamento e ações na AMP, assim como serão acrescentadas muitas outras do mesmo tipo, que os municípios e comunidades intermunicipais irão desenvolver nos próximos anos, pois enquadrar-se-ão no objetivo de dar resposta aos principais problemas que o turismo em Portugal causa, apesar do seu enorme sucesso, os quais, se irão acentuar à medida que este setor tiver maior peso na economia de Portugal.
 

A procura excessivamente centralizada em poucos distritos onde se localizam os aeroportos internacionais; o excesso de carga turística nas zonas históricas das grandes cidades, Lisboa, Porto, etc.; o aumento exponencial dos turistas de cruzeiros, os quais gastam pouco e têm impacto ambiental relevante.
 

Estou certo que o anunciado pelo governo do dia 4 julho último, no âmbito do programa “Acelerar a Economia – Crescimento, Competitividade, Internacionalização, Inovação e Sustentabilidade”, com 60 medidas para enfrentar 20 desafios e acelerar o crescimento da economia portuguesa, a “Estratégia Turismo 2035”, um novo referencial estratégico para o turismo em Portugal, dará respostas aos problemas indicados, criando objetivos e metas, eixos e ações, orçamento e responsáveis para os fazerem cumprir. 
 

Esta é a oportunidade para colocar o turismo como uma das locomotivas da coesão territorial, com forte incremento no desenvolvimento e criação de riqueza nas regiões pobres e de baixa densidade!