Economia mais, economia menos
Informação e conhecimento são a chave para uma nova competitividade. Desde que a internet passou a estar no nosso dia a dia, passou a ser dada prioridade à missão de estimular fortemente a acessibilidade e participação social, assegurando a dinamização, o desenvolvimento e a consolidação das tecnologias de informação e comunicação como um instrumento central de modernização e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Trinta anos depois, a internet faz parte das nossas vidas, mas tem também uma grande oportunidade de se reinventar.
ECONOMIA MAIS
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS - As áreas internacionais representam um conjunto de desafios cada vez mais interessante para várias fileiras e empresas da nossa economia. Desde a construção e energia à água e energia, são muitas as oportunidades de participação de empresas portuguesas em projetos de referência em várias zonas do mundo, com efeitos em termos de consolidação da criação de valor global e de resposta à presente crise.
O PAPEL DOS “WEBINARS” - Nunca como agora a realização de “webinars” e de conferências digitais foi tão importante para manter ativas as redes de conhecimento e permitir de forma aberta a partilha de ideias entre pessoas e organizações. O uso de plataformas como a Zoom e outras idênticas começou a fazer parte das nossas agendas diárias e será um grande desafio perceber a sua evolução no futuro.
O EXEMPLO DOS AÇORES - Os Açores têm realizado nos últimos anos um trabalho notável na renovação das suas fileiras económicas e na aposta de uma nova agenda económica voltada para o futuro. Em tempo de crise, muito oportuno o exemplo do Nonagon – Parque de Ciência e Tecnologia da Lagoa – que tem mantido as empresas centradas numa dinâmica de criação de valor sustentado.
ECONOMIA MENOS
QUALIFICAÇÃO ESTRATÉGICA - Um dos temas que mais têm animado as discussões na área da gestão tem sido o da qualificação estratégica. As empresas portuguesas continuam a ter uma forte dimensão familiar e, conforme vários especialistas têm referido, continua a faltar na maior parte dos casos o recurso a modelos de “governance” que combinem de forma inteligente a racionalidade das decisões com a inovação e criatividade da gestão de processos, tão essencial para a criação de valor.
EFEITOS COVID - A monitorização dos efeitos da Covid ao nível das empresas e outras organizações continua a ser feita a um ritmo muito incerto – apesar do excelente acompanhamento que as autoridades nacionais têm dado ao tema, importa que os agentes económicos assumam novas formas de intervenção económica para minimizar os efeitos negativos deste processo – só assim se poderão garantir resultados consistentes para o futuro.
CONTEXTOS NEGATIVOS - Apesar do forte investimento que foi feito nos últimos anos ao nível de autoestradas – um pouco por todo o país –, continuamos a ter zonas em que a falta de acessos rápidos prejudica a dinâmica e mobilidade de todos os agentes económicos envolvidos. Em tempo de crise, será também muito importante apostar na resolução destas lacunas para estruturar novas agendas competitivas para o futuro.
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