- cada pessoa deve possuir a sua própria pauta - funções a executar,
- estar inserida num grupo instrumental - áreas funcionais mais ou menos versáteis,
- perceber que a sua performance é importante desde que devidamente encadeada com as restantes - interação e integração as pessoas de outras áreas, internas ou externas,
- satisfazer o compromisso com os espectadores que normalmente é o espetáculo com uma atuação exemplar - satisfazer a necessidade e expectativa do cliente e assegurar uma relação de continuidade.
Numa empresa familiar esperamos encontrar o líder identificado com um rosto que, normalmente, é o de uma pessoa da família empresária.
Nuno Macedo Silva, presidente do Conselho de Administração da RAR Holding - um conjunto diversificado de negócios que atua em setores como o alimentar, embalagens, serviços e turismo e imobiliária, onde emprega mais de seis mil pessoas.
Numa entrevista à revista ceo (nº 3 de 2012 e editada pela PWC) demonstrou ser um dos líderes de uma empresa familiar que acredita que “as organizações têm de ter capacidade e agilidade para poderem interagir com equipas de fora e de dentro. Não consigo ver/pensar uma empresa que não seja com trabalho de equipa. Vejo as empresas como uma interação permanente de múltiplas equipas. “
Com esta visão considera essencial gerir-se “conhecimento, informação, redes” e adotar novas formas organizativas, com menos níveis hierárquicos, “mais flexíveis, organizadas em equipas que interagem umas com as outras. É essa interação de equipas que faz hoje em dia as empresas e lhes permite existir e competir no mundo moderno. “
O papel do líder tem de se ajustar a este contexto, o que, no seu caso pessoal, parece estar bem claro: “a melhor forma de conseguir envolver as pessoas em projetos ou missões é fazê-las perceber que são importantes na equipa, e que a contribuição de cada uma é essencial para se atingir o resultado global pretendido. Cada peça do puzzle tem de encaixar. Sobretudo, penso que é importante as pessoas estarem envolvidas em projetos de que gostem, que as entusiasmem e lhes deem prazer concretizar. Quando gostamos do que fazemos, fazemo-lo com motivação e empenho acrescidos, estamos naturalmente envolvidos com o trabalho. Tentar que isso aconteça dentro da organização é desejável, obviamente.”
Enquanto presidente Nuno lidera uma equipa de alto rendimento e com elevado grau de autonomia - os CEO das empresas participadas que, por sua vez, trabalham com as respetivas equipas, que vão interagindo umas com as outras e assim sucessivamente, dentro das respetivas empresas.
Temas para reflexão:
- A nossa empresa trabalha numa filosofia individualizada ou de equipas de trabalho?
- Existem objetivos concretos para as pessoas e para as equipas em que estão integradas?
- Como asseguramos que todos estão devidamente alinhados com as metas da empresa?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto www.efconsulting.pt
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