Moinho na Serra dos Mangues aproveitado para construir seis moradias ecossustentáveis exclusivas;

O projeto assenta em vários princípios de construção sustentável, que não se limitam apenas aos materiais e processos, como também na forma como serão retratadas as temáticas de aproveitamento dos recursos naturais (água, vento e sol).
Isabel Dimas, gerente da ERA Nazaré / S. Martinho do Porto, começa por dizer que “o Mangues Eco Sustainable Houses congrega um conjunto de requisitos e soluções únicas num projeto imobiliário inovador. O requisito da sua integração total no espaço envolvente conduziu a um desenho específico para cada habitação, desde a sua configuração interior à sua orientação com a envolvente, respeitando uma linha arquitetónica análoga entre as seis frações e criando uma harmonia entre a construção e o meio envolvente”.
O conjunto habitacional apresenta “já em construção quatro unidades, sendo que os prazos de entrega serão a dois tempos, uma primeira entrega no início do verão de 2020 e a segunda no final do mesmo ano”, destaca.
O empreendimento é da responsabilidade da Proprop, Promoção Imobiliária, Lda., “uma empresa jovem liderada por engenheiros civis com quase 20 anos de experiência na gestão de empreendimentos e construção, tendo apostado na localização deste empreendimento junto a São Martinho do Porto” destaca. Localizado a 10 minutos da Nazaré, tem acessos facilitados à A8, e fica a uma hora de distância de Lisboa.

Preços desde 190 mil €

Com a comercialização a cargo da ERA Nazaré/São Martinho do Porto, os “preços vão de 190.000 euros, para o T1, até 360.000 euros, para o T3, e variam consoante a tipologia e as vistas”, destaca Isabel Dimas.
Acrescenta que “estamos numa fase de divulgação do projeto, que tem suscitado muito interesse, essencialmente por parte de clientes estrangeiros. São normalmente clientes aposentados, amantes da natureza, com elevada consciência e preocupação com as questões da sustentabilidade e da preservação da paisagem natural”.
A localização do empreendimento permite que “todas as casas desfrutem da vista cimeira para o vale de Alcobaça, com os seus verdes estonteantes e com o recorte da baía de São Martinho para as moradias na cota superior”, destaca a responsável.
Frisando que associada a esta vista e orientação está a exposição solar, com uma incidência de nascente a poente.
O empreendimento Mangues recorre à tecnologia inovadora de construção em painel de EPS com projeção de microbetão, o que permite uma arquitetura sem obstáculos nem sinuosidades de construção. Além disso, e associado com a arquitetura de cobertura plana ajardinada conduz a um desempenho energético com a Certificação Energética A+.
Todos os elementos construtivos, soluções arquitetónicas, materiais e marcas escolhidas para este empreendimento apresentam na sua produção, aplicação ou desempenho uma pegada ecológica reduzida. Situação que se traduz em benefícios para a gestão do empreendimento, assim como para a comunidade local. “Queremos obter um elevado padrão de qualidade e conforto contemplando materiais e soluções eficientes que tragam valor acrescentado na forma de reduzir a pegada de carbono, quer na produção quer no funcionamento”, acrescenta.
Na envolvente exterior foram projetados espaços em torno de cada moradia, de forma a preservar todo o ecossistema do lugar, respeitando as gentes e seus costumes.

Aposta em protocolos com construtores na habitação nova Com a crise financeira recente, a vila de São Martinho ficou ‘adormecida’ no que diz respeito à construção de obra nova. “Foram muitos os empreendimentos que ficaram na posse da banca que em conjunto com os apartamentos em segunda mão disponíveis neste mercado se têm vindo a vender nos últimos anos. Neste momento as características da oferta disponível, em termos de qualidade e conforto, não correspondem à procura existente”, destaca Isabel Dimas.  Por isso, a ERA Nazaré/São Martinho do Porto tem vindo a desenvolver protocolos com construtores para fazer face a essa lacuna. Além das moradias na Serra dos Mangues, dirigidas para um segmento alto, a ERA está também a desenvolver um projeto para construção de apartamentos no centro de São Martinho direcionado à classe média.  Na sua opinião, “o mercado do Litoral Oeste reflete neste momento um completo desajustamento entre a oferta e a procura”. Embora destaque que seja necessário distinguir duas vertentes completamente diferentes entre o mercado português e o mercado de estrangeiros: enquanto para o mercado nacional o problema principal é o preço, para o mercado de estrangeiros a maior lacuna está na falta de oferta com as características de qualidade e conforto que são exigidas. “É necessário construir com níveis de qualidade superior, pois estamos a falar de uma população sénior que pretende fixar residência nesta zona e onde os padrões de qualidade da construção não correspondem às expetativas”, aconselha a responsável pela loja da ERA.