João Lourenço e as eleições de Angola em livro
Rui Verde, investigador associado do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Oxford e fundador da Angola Research Network, acaba de publicar um livro (por enquanto em português) sobre o primeiro mandato do Presidente de Angola, João Lourenço e também as disputadas eleições de agosto passado que o reelegeram.
É um livro que tenta escrever pela primeira vez a história dos últimos cinco anos de Angola, que foram férteis em acontecimentos.
Lourenço iniciou uma luta contra a corrupção, na qual se destacam as iniciativas judiciais relativas a Isabel dos Santos, filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos, única bilionária africana, e contra vários generais poderosos do palácio presidencial. Ao mesmo tempo, assinou um acordo com o FMI para controlar a dívida pública e o orçamento, que foi coroado de sucesso, mas impôs muitas restrições à população. Pelo meio, Lourenço suportou o impacto da Covid-19 e da guerra na Ucrânia.
Naturalmente, não foram tempos fáceis, pois o legado do anterior Presidente era pesado, um país sem dinheiro e em recessão, bloqueado.
Lourenço abriu caminho para uma vitória apertada nas eleições do verão passado. Só agora começa um mandato livre de influências anteriores e no qual vai demonstrar a visão que tem para o país.
Paralelamente, Angola assistiu também ao florescimento de uma sociedade civil engajada politicamente, ao aumento da influência das redes sociais, ao reforço da consciência política da população, essencialmente nos jovens, e à subida do peso eleitoral da oposição. Tudo acompanhado por uma crise económica prolongada, de que só se começou a sair em 2021.
Tempos interessantes para Angola que são descritos neste livro, o primeiro do género.
Lourenço iniciou uma luta contra a corrupção, na qual se destacam as iniciativas judiciais relativas a Isabel dos Santos, filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos, única bilionária africana, e contra vários generais poderosos do palácio presidencial. Ao mesmo tempo, assinou um acordo com o FMI para controlar a dívida pública e o orçamento, que foi coroado de sucesso, mas impôs muitas restrições à população. Pelo meio, Lourenço suportou o impacto da Covid-19 e da guerra na Ucrânia.
Naturalmente, não foram tempos fáceis, pois o legado do anterior Presidente era pesado, um país sem dinheiro e em recessão, bloqueado.
Lourenço abriu caminho para uma vitória apertada nas eleições do verão passado. Só agora começa um mandato livre de influências anteriores e no qual vai demonstrar a visão que tem para o país.
Paralelamente, Angola assistiu também ao florescimento de uma sociedade civil engajada politicamente, ao aumento da influência das redes sociais, ao reforço da consciência política da população, essencialmente nos jovens, e à subida do peso eleitoral da oposição. Tudo acompanhado por uma crise económica prolongada, de que só se começou a sair em 2021.
Tempos interessantes para Angola que são descritos neste livro, o primeiro do género.