Econo-circular: viva a Cip!
A CIP tem uma ótima série de webinars sobre Economia Circular. Bom para o ambiente, economiza matérias-primas, reduz desperdício e lixo, inova. A conclusão é sempre a mesma: muitos outros países têm legislação ajustada para isto, nós ainda não.
Há dias, foi sobre o setor florestal e Laura Costa mostrou como se pode usar lamas de carbonato na indústria cimenteira e economizar 1200 ton. de calcáreo. E ainda as de ETAR e fabricar materiais de isolamento térmico e acústico, leves e resistentes. As cinzas das caldeiras de biomassa e as lamas das ETAR são usadas para tecnossolos, p.ex. a cobrir lixeiras e escavações deixadas por minerações.
Cinzas dos eletrofornos de cal, greds e grits noutros países são usadas para betão e betuminoso sem impactos ambientais, com ótima qualidade. Mas aqui, diz Laura, o licenciamento é burrocrático e demorado, falta enquadramento para execução de testes e tudo o que os burocratas amam para mostrar o seu poder e impedir as boas práticas usadas noutros países.
Nuno Calado destacou o desprezo do ministro pelos resíduos de madeira, despejados na nossa bela natureza. Noutros países proíbe-se depositar carbono orgânico em aterros. Os que ainda não proibiram têm taxas elevadas, como a Inglaterra e França, com J164 e 140 J/Ton. Mas o nosso ministro deixa por J22.
Estes resíduos de madeira são usados na produção de mobiliário, os de papelão reusados ou em caixas de ovos. Nuno propõe mudar a política de resíduos, usá-los várias vezes seguidas, aumentar muito a taxa de resíduos em aterro, baixar o subsídio se queimado na geração de eletricidade.
Joana Trindade mostrou como usar resíduos florestais e de cortiça para limitar a importação e aumentar a exportação, criando mais postos de trabalho.
Numa só hora a CIP deu voz a técnicos nacionais que usam ou relatam as melhores práticas que o ministro por cá trava ou não apoia. É uma retórica que deve mudar, passar de intenções a ações. Noutros países o Governo insere-os, como voluntários, no Conselho de Desenvolvimento Socioeconomico, como a França e até o Brasil, ligado diretamente ao Presidente ou PM. Muito do progresso do Brasil no período Lula se deve ao CDES de 2003-2010.
Nos grupos de trabalho, lá e noutros países, há também estrangeiros residentes no país, para detalhar o potencial de exportações e facilitá-las com os seus contactos. E ainda os que têm experiência prática da tecnologia lá usada. Ali não é importante a retórica que as TV adoram, mas sim a praticidade das sugestões.
Jorge Vasconcellos mostra nas suas colunas neste VE como temos baixa produtividade em muitos setores. As principais razões são a burocracia, os cartéis que influenciam os regulamentos e, sobretudo, não ouvir quem sabe.
YES, YOU CAN, ANTONIO COSTA: CDES!
Cinzas dos eletrofornos de cal, greds e grits noutros países são usadas para betão e betuminoso sem impactos ambientais, com ótima qualidade. Mas aqui, diz Laura, o licenciamento é burrocrático e demorado, falta enquadramento para execução de testes e tudo o que os burocratas amam para mostrar o seu poder e impedir as boas práticas usadas noutros países.
Nuno Calado destacou o desprezo do ministro pelos resíduos de madeira, despejados na nossa bela natureza. Noutros países proíbe-se depositar carbono orgânico em aterros. Os que ainda não proibiram têm taxas elevadas, como a Inglaterra e França, com J164 e 140 J/Ton. Mas o nosso ministro deixa por J22.
Estes resíduos de madeira são usados na produção de mobiliário, os de papelão reusados ou em caixas de ovos. Nuno propõe mudar a política de resíduos, usá-los várias vezes seguidas, aumentar muito a taxa de resíduos em aterro, baixar o subsídio se queimado na geração de eletricidade.
Joana Trindade mostrou como usar resíduos florestais e de cortiça para limitar a importação e aumentar a exportação, criando mais postos de trabalho.
Numa só hora a CIP deu voz a técnicos nacionais que usam ou relatam as melhores práticas que o ministro por cá trava ou não apoia. É uma retórica que deve mudar, passar de intenções a ações. Noutros países o Governo insere-os, como voluntários, no Conselho de Desenvolvimento Socioeconomico, como a França e até o Brasil, ligado diretamente ao Presidente ou PM. Muito do progresso do Brasil no período Lula se deve ao CDES de 2003-2010.
Nos grupos de trabalho, lá e noutros países, há também estrangeiros residentes no país, para detalhar o potencial de exportações e facilitá-las com os seus contactos. E ainda os que têm experiência prática da tecnologia lá usada. Ali não é importante a retórica que as TV adoram, mas sim a praticidade das sugestões.
Jorge Vasconcellos mostra nas suas colunas neste VE como temos baixa produtividade em muitos setores. As principais razões são a burocracia, os cartéis que influenciam os regulamentos e, sobretudo, não ouvir quem sabe.
YES, YOU CAN, ANTONIO COSTA: CDES!