O modelo dos 3 círculos associado à empresa familiar faz 40 anos
Quando se fala de empresas familiares, visualiza-se de imediato o modelo dos três círculos. Esta associação é reflexo da sua força e incrível impacto nesta área de estudo especializada, cujo surgimento é, contudo, muito recente - últimas décadas do séc. XX.
O modelo dos 3 círculos foi desenvolvido na Universidade de Harvard em 1978 – acaba de fazer 40 anos – pelo Prof. Renato Tagiuri (falecido em abril de 2011, com 91 anos) e o estudante de doutoramento John Davis para explicarem as dinâmicas, distintas funções e potenciais tensões nos sistemas da empresa familiar.
Dada a sua importância, permito-me citar a história do seu surgimento, conforme apresentada recentemente por John Davis (http://johndavis.com/how-three-circles-changed-the-way-we-understand-family-business/ ):
“Neste dia particular, no outono de 1978, Davis revisou alguns casos e Tagiuri tirou a caneta e desenhou dois círculos para representar a família e o negócio. “Isso é parte disso”, Davis lembra-se de dizer: “Mas, neste sistema, eles estão a lutar por obter ações da empresa. Alguns membros da família são proprietários e outros não são, e os dois círculos não contam para isso.
Tagiuri pensou por um momento. “Isso funcionaria?”, Perguntou, esboçando um terceiro círculo sobrepondo-se aos dois primeiros e rotulando a propriedade.
“É isso”, disse Davis. “Algumas dessas pessoas são proprietárias, algumas delas são familiares, algumas são as duas coisas. E alguns também são gestores. E isto deixa espaço para localizar as pessoas que mais tenho entrevistado, os presidentes e donos que estão no centro”.
Seguiram-se e também são referência nomes como:
Temas para Reflexão
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
http://www.facebook.com/ajncosta
Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Porto http://www.efconsulting.pt
Dada a sua importância, permito-me citar a história do seu surgimento, conforme apresentada recentemente por John Davis (http://johndavis.com/how-three-circles-changed-the-way-we-understand-family-business/ ):
“Neste dia particular, no outono de 1978, Davis revisou alguns casos e Tagiuri tirou a caneta e desenhou dois círculos para representar a família e o negócio. “Isso é parte disso”, Davis lembra-se de dizer: “Mas, neste sistema, eles estão a lutar por obter ações da empresa. Alguns membros da família são proprietários e outros não são, e os dois círculos não contam para isso.
Tagiuri pensou por um momento. “Isso funcionaria?”, Perguntou, esboçando um terceiro círculo sobrepondo-se aos dois primeiros e rotulando a propriedade.
“É isso”, disse Davis. “Algumas dessas pessoas são proprietárias, algumas delas são familiares, algumas são as duas coisas. E alguns também são gestores. E isto deixa espaço para localizar as pessoas que mais tenho entrevistado, os presidentes e donos que estão no centro”.
Seguiram-se e também são referência nomes como:
- John Davis - fundador dos estudos em empresas familiares na Harvard Business School,
- John L. Ward – prof. na Kellogg School of Management,
- Ivan Lansberg – prof. na Yale School of Management e primeiro editor da Family Business Review,
- Miguel Ángel Gallo – prof. emérito na IESE Business School e que em 1997 publicou sobre a temática as armadilhas, ciclo de vida, sucessão e órgãos de governo das empresas familiares.
Temas para Reflexão
- As empresas familiares são distintas de outras que justifiquem uma abordagem diferenciada?
- Ser empresa familiar significa ser pequena e menos profissionalizada?
- Que outros tipos de empresas existem para além das familiares?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
pt.linkedin.com/in/antonionogueiradacosta/
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Porto http://www.efconsulting.pt