Nas empresas de governo dualista, o desenvolvimento deste plano deve atender às diretrizes definidas pelo Conselho de Administração e ser desenvolvido e aprovado pela Comissão Executiva e com aprovação definitiva pelo Conselho de Administração.

Os dados do estudo da Reynolds Russel permitem uma série de observações relativamente à participação dos Conselhos de Administração no desenvolvimento do plano estratégico da sociedade, de que se destacam:

As regras do bom governo das sociedades salientam que o “Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade atua de forma consentânea com os seus objetivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade” (Código do Bom Governo das Sociedades 2013).

Independentemente de ser uma recomendação ou uma obrigatoriedade, a intervenção de dois órgãos no desenvolvimento e aprovação do plano estratégico permite uma maior ponderação e, consequentemente, um maior compromisso por parte de todos.

 São indelegáveis na Comissão Executiva, para além das matérias previstas na lei:

• A definição da estratégia e políticas gerais da Orey;
• A definição da estrutura empresarial do Grupo Orey;
• A aprovação de decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou características especiais.

Os pelouros dos membros executivos do Conselho de Administração são os seguintes:

• Duarte d’Orey : Coordenação do Modelo de Negócio, Coordenação do Planeamento Estratégico

 (Fonte: Relatório do Governo da Sociedade Comercial Orey Antunes, SA referente ao ano de 2013)