As suas caraterísticas de ligação a uma ou mais famílias podem fornecer-lhe vantagens comparativas; contudo, essa mesma conexão também pode ser fonte de fragilidades que, se não forem devidamente previstas e acauteladas, poderão tornar-se em aceleradores do seu término.
O estudo da Edelman, que tem servido de base a estas reflexões sobre empresas familiares, questionou os inquiridos sobre quais consideravam ser os principais desafios que estas entidades tem de enfrentar.
As respostas foram muito claras e homogéneas: os grandes desafios que os negócios familiares enfrentam, em algum momento da sua vida, podem ser sintetizados em quatro:
1. Planificação da sucessão – preparar a próxima geração para a sua continuidade,
2. Profissionalização da equipa de gestão – criar uma boa equipa para condução do negócio,
3. Investimento em I+D – apostar na inovação contínua,
4. Separação da propriedade da gestão – consciencializar os proprietários que esta sua caraterística não implica ter de ser gestor da empresa.
Como esta temática é deveras relevante e crucial para a sobrevivência das empresas familiares, iremos dedicar os próximos artigos a cada uma delas.

Temas para reflexão:
• Estes são os desafios que também enfrentaremos?
• Não? O que nos diferencia assim tanto das outras empresas familiares?
• Como nos vamos preparar para os ultrapassar com sucesso?

António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
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